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Espaço destinado à atividade física e saúde. Aqui você encontrará dicas e sugestões para iniciar e/ou melhorar o seu programa de exercícios físicos e sua rotina diária.

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

MITOS DOS EXERCICIOS.

Mais um ótimo texto sobre execução dos exercícios.

LEIAM COM MUITA ATENÇÃO, ROTULAR O QUE É CERTO OU ERRADO VAI BEM MAIS ALÉM DO QUE O EXERCÍCIO EM SI!




OS MITOS DOS EXERCÍCIOS PROIBIDOS



Todos temos particularidades na constituição dos nossos corpos, e assim como uns são mais baixos, outros mais altos, uns tem pernas mais longas, outros cabelos lisos e ainda outros joelhos em X, algumas pessoas tem particularidades na articulação entre o fêmur e a bacia, o quadril.

A articulação do quadril, ou coxofemoral, como é chamada no meio ortopédico, pode apresentar dois tipos de deformidades mais comuns que podem interferir de forma mais intensa na prática de exercícios físicos por propiciar uma entidade denominada impacto femuro-acetabular: deformidades tipo "CAM" e tipo "PINCER".

Estas particularidades ósseas podem eventualmente, pela amplitude de movimento ou esforço realizado, comprimir o lábio acetabular (ou labrum) e causar uma lesão, semelhante a lesão do tenista Guga Kuerten, que eventualmente poderia levar a pessoa a uma mesa cirúrgica para tratar da dor e prevenir uma osteoartrose precoce através de uma artroscopia de quadril, procedimento onde duas cânulas, uma com uma câmera e outra com um instrumento cortante ou de sutura fariam o reparo da lesão por intermédio de técnicas por vídeo.

De fato determinados movimentos podem levar a esta lesão do labrum acetabular, mas contra indicar um exercício é algo precipitado, principalmente porque estes tipos de lesão do quadril acontecem em ângulos de movimento que muitas vezes são menores do que os praticados em jogos de tênis, ou nas aberturas totais do karatê, tae kwon , muai thai, kung fu ou ainda dos abrasileirados "espacates" que já são de domínio de outras formas de expressão corporal além do balé.

O que faremos então? Proibimos todos estes esportes? Proibimos o futebol, paixão e orgulho nacional, pelo risco de um trauma com hiperextensão ou hiperflexão ou hiperadução dos quadris que possa levar a uma lesão do lábio acetabular?

Na minha opinião, o que esta polêmica mostra de forma muito clara, não é que o exercício deveria ser proibido, e sim que falta a cultura ao esportista de ter um educador físico acompanhando seu desenvolvimento na academia, afinal todo exercício resistido realizado com carga é potencialmente lesivo. Na minha opinião falta uma maior valorização do profissional da educação física junto ao seu aluno e do próprio professor perante a sua profissão, afinal, ele é fundamental à pratica de esportes, assim como o médico é fundamental no diagnóstico e tratamento de patologias.

O educador físico está lá para melhorar a saúde e o desempenho das pessoas e em tão importante instância, também prevenir lesões. Um quadril com uma musculatura forte e bem equilibrada, dificilmente irá sofrer lesões decorrentes do treinamento porque os músculos fortes funcionam como estabilizadores dinâmicos do movimento, impedindo que grande parte da carga se dissipe na articulação.

Quando sentimos o peso sustentado pela musculatura estamos treinando de fato, mas quando não, estamos correndo risco de nos lesionarmos, porque se a carga não está sobre a musculatura, só pode estar sobre a articulação... Leg press não pode ganhar o cunho de exercício do mal, da mesma forma que há 8 ou 10 anos pulley costas posterior era "proibido" em uma rede de academias famosas, simplesmente porque não são os exercícios que machucam e sim a execução errada deles que nos colocam em risco.

Se continuarmos nesse ritmo, daqui a pouco vamos eleger um exercício para cada articulação para ele ser a razão das lesões desta articulação.Proteção vem do acompanhamento. Cobre seu professor, cobre sua academia. Proibido na minha opinião é não treinar de forma correta.

Uma ótima semana a todos!


@muzyperformance

Paulo Cavalcante Muzy

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

CREATINA


Creatina.

Creatina é uma combinação de alguns aminoácidos onde sua síntese acontece nos rins e no fígado.

É encontrada principalmente no músculo esquelético em forma fosforilada cerca de 95% e no plasma cerca de 5% e eliminada diariamente em forma de creatinina cerca de 2g.

É encontrada principalmente em alimentos de origem animal, principalmente na carne vermelha e em peixes. Na ordem de 2 a 5 g em 1kg, dependendo da fonte alimentar.

Sua principal função é aumentar nosso estoque de ATP ( moeda de energia de toda célula humana).

Estudos indicam que a suplementação com a creatina conseguem suprir a perda de estoque de atp muscular aumentando a velocidade de resíntese de atp, além disso aumenta a disponibilidade da mesma, fornecendo maior energia em exercícios de alta intensidade.

Ou seja se seu treino não está intenso o suficiente não há necessidade de se suplementar com creatina, visto que já temos essa fonte de energia em outros alimentos.

Logo mais dicas de como saber se seu treino está intenso o suficiente ou não!

Abraços!






segunda-feira, 27 de agosto de 2012

INSPIRE-SE

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

BENEFICIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO

Olá galera vídeo muito interessante sobre o treinamento resistido e seus benefícios relacionados a saúde!

Só clicar aqui e assistir o vídeo!




sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Emagrecer x perder peso!

A maioria das pessoas acha que perder peso e emagrecer são a mesma coisa. A visão, porém, não poderia ser mais equivocada. 







"Perder peso tem uma relação apenas com a diminuição da massa corporal total, quando é observado o resultado negativo na balança. Já o emagrecimento está relacionado à redução de qualquer quantidade de gordura corporal", explica o fisiologista e personal trainer Givanildo Holanda Matias.

"Em alguns casos pode até acontecer da pessoa reduzir seu peso na balança, mas engordar porque a quantidade de gordura corporal ao invés de ser reduzida, aumentou", acrescenta.

Por isso, se você não está satisfeito com suas medidas, o mais saudável - e eficaz - é procurar emagrecer. Para isso, é necessário encarar um programa de exercícios com predominância de atividades aeróbias, durante as quais a principal fonte de energia utilizada é a gordura. Junto com isso, também é interessante desenvolver um trabalho para fortalecer a musculatura e não perder a massa muscular. 

"Pessoas que só realizam atividade aeróbia correm o risco de, junto com a gordura, perderem massa muscular e isso pode ser considerado como um prejuízo na maioria dos casos", alerta o fisiologista.

Alguns estudos mostram que pessoas que buscam emagrecer apenas à base de dieta, chegam a ter 50% da redução do peso vinda da perda de massa muscular. Portanto, assim como o treino, toda dieta deve ser adequada à realidade de cada um, através de um programa elaborado por um profissional.

Outro problema de quem quer diminuir as medidas é treinar demais sem se alimentar o suficiente. "É comum pessoas que querem emagrecer ficarem mais de duas horas malhando e reduzirem bruscamente a ingestão de alimentos. Essa situação pode fazer o organismo usar, além da gordura, a massa muscular como fonte de energia", afirma o personal trainer.

Mas depois de todo o empenho e esforço, como saber se você realmente emagreceu? Para ter essa informação é necessário realizar uma análise da composição corporal, na qual seu corpo será dividido em dois compartimentos - massa gorda, que é todo tecido constituído de gordura, e massa magra, que é o que sobrou, envolvendo principalmente músculos, ossos, sangue, órgãos e vísceras. 

"Essa análise pode ser feita por nutricionistas, endocrinologistas ou professores de educação física. Os métodos mais comuns de saber dos resultados são a medição das dobras cutâneas, bioimpedância elétrica e densitometria", finaliza Givanildo


Fonte: Portal da Educação Física.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Exercicios como tratamento de patologias!


Em alguns casos a atividade física pode fazer com que o paciente diminua a quantidade de remédios ingeridos ou até mesmo deixe de tomá-los. Pensando nisso, academias passaram a criar treinos específicos para esses alunos. 




Treinos especiais

Antes de iniciar um treino em academia ou algum esporte o portador de doenças crônicas deve consultar o médico para entender quais são as suas limitações. “O recomendado no geral é fazer exercícios moderados, pois as atividades de alta intensidade podem trazer riscos para a saúde que vão além dos benefícios promovidos pela atividade física em si”, explica o médico e pesquisador da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Alexandre Gabarra de Oliveira.

Uma academia de Campinas elaborou um procedimento especial para alunos com doenças crônicas. “Temos seis professores que tiveram um treinamento diferenciado para acompanhar esses alunos. Também possuímos treinos específicos para cada patologia elaborados pela Medical Fitness Association (MFA). Enviamos o treino para aprovação do médico do aluno. Somos a primeira rede de academias da América Latina a ter esse procedimento”, conta o gerente de musculação, Kleber Malfatti.

Outra academia da cidade também desenvolve exercícios específicos para os alunos com patologias. “Para elaborar os treinos analisamos o histórico médico do paciente, esse trabalho é feito por professores treinados para isso”, contra o professor de musculação e luta, Paulo Eduardo Vieira Nunes Freire.

Os portadores de doenças crônicas confirmam que as atividades físicas tiveram uma mudança significativa no estado de saúde. Foi o que aconteceu com Orlando Miranda Ferreira, delegado de polícia aposentado de 77 anos que sofre de uma cardiopatia grave e no ano passado fez uma cirurgia de ponte de safena.

Antes do procedimento, Ferreira manteve 20 anos de vida sedentária. “Desde que voltei a me exercitar, comecei a me sentir mais jovem. Tem pessoas que passam pelo mesmo problema que eu e acham que naturalmente se resolve com cirurgia, mas não pensam que talvez tenham chegado a esse ponto por falta de atividades físicas”, conta Ferreira. Veja como os exercícios agem de forma positiva no seu corpo.

Problemas cardíacos

As doenças cardíacas podem apresentar melhoras significativas quando há a prática de exercícios. “No caso da hipertensão, durante o treinamento físico os vasos se dilatam para melhorar a captação de oxigênio fazendo a tensão no sistema diminuir e a pressão cair”, explica a médica e professora da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP), Taís Tinucci.

O recomendado por Tinucci em casos de hipertensão e outras patologias ligadas ao coração são exercícios aeróbicos. “Ele trabalha grandes grupos musculares, a pessoa pode, por exemplo, fazer uma caminhada ou andar de bicicleta”, diz Tinucci. A sugestão dos profissionais de educação física é frequentar a academia entre três e cinco vezes por semana. “Se fico alguns dias sem me exercitar minha pressão começa a alterar. Por isso, quando vou visitar minha filha que vive na França, ela já me matricula na academia de lá”, conta o aposentado de 67 anos, Hans Karl Mehrmann, que é hipertenso e no ano passado sofreu um princípio de infarto.

É importante que os hipertensos não façam treinos fortes, especialmente a musculação com uma carga pesada, pois isso pode causar piora no quadro. Foi o que ocorreu com o professor de educação física, Murilo Moraco, que tem 30 anos e é hipertenso desde os 20 anos. “Fiz musculação de forma abusiva, visando o ganho de massa. Nessa época, mesmo com os medicamentos a minha pressão se alterava”, lembra. Após três anos com essas complicações, ele decidiu mudar bruscamente o estilo de vida. “Passei a me alimentar de forma balanceada e me exercito visando melhorar a minha qualidade de vida, com mais atividades aeróbicas e musculação leve. Agora, continuo tomando a medicação, mas minha pressão é normal”, conta.

O coração é um músculo, portanto é preciso deixá-lo fortalecido. No caso da insuficiência cardíaca, em que o coração perde a força de contração, o exercício é uma ótima maneira de melhorar o trabalho do órgão. “Em pessoas que praticam exercícios, o sistema circulatório vai trabalhar mais e o coração será capaz de tolerar melhor qualquer variação”, conta Tinucci. Foi o que ocorreu com Hans Mehrmann. Como praticava atividades físicas há 10 anos quando sofreu o principio de infarto as consequências não foram tão graves. “Os médicos me disseram que se fosse sedentário certamente teria sofrido um enfarte”, lembra. 

Outras doenças

Portadores da diabetes tipo 2 podem diminuir as doses de insulina até a metade, ou até mesmo deixar de tomar esse hormônio em alguns casos, devido ao efeito positivo que atividade física exerce sobre a sensibilidade desse hormônio. Isso ocorre porque essa doença está normalmente associada com um estado de inflamação subclínica no organismo que prejudica a sinalização que a insulina passa a célula para que a glicose seja captada. 

Para tentar compensar esse problema, em primeira instância o organismo passa a produzir mais insulina, porém após algum tempo as células podem entrar em falência e a insulina passa a ser produzida em menor quantidade. “O exercício moderado tem um efeito anti-inflamatório no organismo, fazendo com que a sinalização entre insulina e célula melhore”, explica Alexandre Gabarra de Oliveira. É importante que também no caso da diabetes o exercício praticado seja moderado. “Se for feito um treino muito pesado o efeito pode ser contrário e aumentar a inflamação”, diz Oliveira.

O colesterol pode diminuir quando se prática exercícios. “As atividades aeróbicas geram o aumento da quantidade do colesterol bom, HDL, e a diminuição do ruim, LDL”, conta Taís Tinucci.

Pacientes com doenças renais crônicas também podem apresentar melhora no quadro quando passam a se exercitar. “Já foi demonstrado que as atividades físicas podem diminuir quadros de depressão e de demência e que o efeito anti-inflamatório das atividades contribui na prevenção de alguns tipos de câncer”, conta Oliveira.

Fonte: Portal da Educação Física.